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O "Dia Global de Conscientização sobre o Câncer de Pele Não Melanoma" não é uma data específica comemorada anualmente, mas um esforço contínuo de conscientização sobre essa forma de câncer. O foco principal é a promoção de medidas preventivas, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
O Câncer de Pele Não Melanoma, , (também conhecido como carcinoma de pele não melanoma) é o tipo mais comum de câncer de pele, o de menor mortalidade, caracterizado por tumores que não se desenvolvem a partir das células produtoras de melanina (melanócitos). Os tipos mais comuns de Câncer de Pele Não Melanoma são o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC).
O Câncer de Pele Não Melanoma é um dos maiores inimigos da saúde no Brasil. Há uma preocupação global crescente na busca por um estilo de vida cada vez mais equilibrado, com foco no bem-estar e que valorize a saúde.
“Apesar de pessoas de pele clara serem mais atingidas, o Câncer de Pele Não-Melanoma não afeta apenas elas. Todas as etnias e seus tons de pele estão sujeitos a desenvolver a doença. Além disso, embora o risco de câncer de pele aumente com a idade, pessoas mais jovens também podem desenvolver a doença, especialmente se tiverem exposição prolongada ao sol. Por fim, ainda que o histórico familiar deva ser considerado, qualquer pessoa pode desenvolver a doença, mesmo sem registro de pacientes na família”, esclarece a dermatologista Caroline Palheta, que explica, também, que “embora seja o tumor de pele com menor mortalidade, se não for tratado adequadamente, pode deixar mutilações expressivas. Em alguns casos, o tumor pode progredir para estágios avançados, onde o câncer cresce profundamente para a pele ou estruturas próximas, tornando-se muito mais difícil de tratar”.
Maior órgão do corpo humano, a pele é fundamental para proteger o organismo contra infecções e lesões, servir de barreira contra germes, como bactérias, controlar a perda de líquido, ajudar a regular a temperatura corporal, proteger o corpo da radiação ultravioleta (UV) e produzir vitamina. Não há meios de garantir a prevenção de todos os cânceres de pele. Fatores de risco como idade, sexo, raça e histórico familiar não podem ser controlados, mas há cuidados que podem ser tomados para diminuir o risco de desenvolver esses e outros cânceres de pele, tais como: o uso do filtro/protetor solar, com fator de proteção de no mínimo 30, evitar a exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, ficar em lugares com sombra, e usar roupas adequadas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV e sombrinhas.
O Câncer de Pele Não Melanoma (NM) é mais frequente em áreas do corpo mais expostas ao sol, principalmente no rosto, pescoço e orelhas. “Entre os sintomas manchas ou “pintas” na pele que mudam de tamanho ou cor, ou lesões que sangram; e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Em todos esses casos, um médico dermatologista deve ser procurado imediatamente”, conclui a Dra. Caroline Palheta.